28 de outubro de 2011

Noticia de hoje

Caros irmãos bom dia! Hoje li essa noticia a caminho do Brasil, a qual compartilho como motivo de mobilização, oração e confiança no Senhor – Isaias 33,22.

Cleiton


Parlamentares se mobilizam para aprovar PEC das terras indígenas

De Brasília - Vinícius Tavares

Foto: Reprodução

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal analisa nesta terça-feira a admissibilidade da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 215/2000) que dá ao Congresso Nacional a prerrogativa de aprovar ou não a demarcação de terras para comunidades indígenas.

De acordo com o deputado federal Neri Geller (PP/MT), há um acordo para a colocação da matéria em votação. Ele disse que mais de 20 deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária estão se mobilizando para aprovar a matéria. O primeiro passo a ser dado, porém, é obter a inversão de pauta. A PEC 215 é o item número 75 da pauta de votações da Comissão.

"Temos o compromisso do deputado João Paulo Cunha de votarmos o texto, mas a PEC é o item número 75 da pauta. Estamos mobilizando as lideranças dos partidos que apoiam esta proposta para conseguirmos colocar a matéria em votação", destaca.

A proposta já tem o parecer favorável do relator, o deputado federal Osmar Serraglio (PMDB/PR). A PEC está há oito meses parada na comissão.

"Líderes do DEM, do PSDB e do PMDB estão em contato com os líderes partidários. Esperamos que esta proposta seja votada porque ela é muito importante. Ela afeta diretamente o produtor rural, que precisa de segurança jurídica para continuar produzindo", pondera Geller.

A Frente Parlamentar da Agropecuária e as entidades como a Ampa, Aprosoja e outras distribuíram aos parlamentares um documento com os números envolvidos na questão indígena. Segundo o documento, existem 818 mil índios (0,43% da população) ocupando 12,7% do território nacional, enquanto que os 5,2 milhões de estabelecimentos rurais do país ocupam 38,8% do país.

As entidades criticam o caráter sigiloso dos procedimentos adotados pela Fundação Nacional do Índio (Funai) nos processos de identificação, delimitação e estudos que antecedem a publicação de relatórios. A FPA alega que não existem critérios claros para a demarcação e os processos são elaborados por antropólogos de forma subjetiva. Também é praticamente nulo o direito à ampla defesa aos proprietários rurais.

17 de outubro de 2011

Deus tem ouvido nossas orações

Conforme previsto estaremos recebendo no próximo dia 17 uma equipe (um carro pequeno) da base da Jocum - Montes das Águias - Curitiba - Paraná, que ajudarão na construção de um templo de madeira em uma das aldeias da fronteira com o Paraguai, tribo Caiuwa. Irmãos da tribo Terena já se colocaram a disposição para participarem da construção também, porém, ainda não dispomos dos recursos financeiros para transportá-los até ao local que fica a 250 km de distância da reserva mais próxima dos Terenas. Oramos para que seja possível, pois este apoio mútuo entre as aldeias fortalece a unidade entre as tribos e entre as igrejas. Trataremos também com a Jocum de treinamento de líderes indígenas na tribo Terena, aqui no MS.

No dia 21 do corrente, estaremos recebendo alguns irmãos (+-3) que ouviram o relatório do trabalho missionário nas aldeias em um curso de capaciatação de líderes indígenas que aconteceu em Atibaia, SP, no mês passado. Esses irmãos querem conhecer in locu um pouco do trabalho entre as tribos e um deles já se conprometeu a doar cadeiras para o templo que foi construido na aldeia Olho D'Água, reserva Buriti, tribo Terena. Essa igreja tem como líder o obreiro Alísio, que teve um passado de muita violencia com sua família e com toda a comunidade onde morava, ao ponto de pedirem que fosse transferido para algum lugar na Amazônia, porque era impossível conviver pacificamente como mesmo. Como agravante esse elemento nunca havia estudado por não se sujeitar a uma sala de aula. Porém, "PARA UM GRANDE PECADOR HÁ UM  GRANDE SALVADOR". Se rendeu ao Senhor Jesus e foi radilcalmente transformado. Mergulhou em uma  Bíblia na esperança de conseguir ler alguma coisa sobre Deus, mas não não havia aprendido nem o alfabeto. No entanto,  o Epírito Santo o ajudou e persistiu.  Hoje lê e prega a Palavra. Só sabe ler a Bíblia (acho que é bom), mas o que fala mais alto é a mudança que o Evangelho trouxe para sua vida. Sua família, igreja e toda a comunidade  tem  agora um líder que trocou o alcoolismo e a violencia pela paz.

14 de outubro de 2011

INDÍGENAS SOFREM COM PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA


Acusação de "Cárcere Privado"

Por favor, orem pela situação de famílias indígenas atendidas pela ATINI, que estão sofrendo pressões de todo tipo para se afastarem dos missionários. A ATINI é uma ONG fundada por missionários, que atende famílias indígenas que decidiram sair de suas tribos para preservar a vida de crianças que corriam risco de infanticído ou de forte discriminação e suas aldeias de origem.

Algumas destas famílias atendidas pela ONG estão sob forte ameaça de serem forçadas a voltar para suas tribos de origem. Algumas mães entram em desespero, pois afirmam que se voltarem, sabem que suas crianças vão acabar morrendo, sem tratamento médico e num ambiente de rejeição devido às suas necessidades especiais.

Uma das mães inclusive diz que se for forçada a voltar, sua tristeza vai ser tão grande que ela vai tomar veneno. Ela sabe que a tribo não aceita a deficiência de sua filha e quer ter o direito de continuar na cidade para que ela continue recebendo acompamento médico. Essas famílias se mudaram para lá voluntariamente, amam a chácara da ATINI, que chamam de "Casa das Nações". São livres para voltar para a aldeia no momento que desejarem, mas elas afirmam que não se sentem seguras para voltar, e temem pela vida de seus filhos.

Mesmo assim, algumas pessoas ligadas a setores que não aceitam o trabalho da ATINI, por ter sido formada por missionários evangélicos, estão acusando a ONG de manter famílias indígenas em "cárcere privado", e estão se articulando na justiça para "libertá-las" desta suposta prisão.

Interrogatórios e ofertas de propina

Orem também por firmeza e coragem para alguns indígenas que têm sido interrogados sobre suas relações com os missionários ligados à ATINI. Alguns destes indígenas tem inclusive recebido ofertas de "benefícios financeiros" para depor contra a organização. Temos tudo isto documentado, relatado pelos próprios indígenas envolvidos.

Algumas famílias atendidas não vivem na chácara, mas recebem mensalmente uma contribuição financeira do programa de apadrinhamento da ATINI. Essas famílias moram em seus estados de origem, próximos de suas comunidades indígenas. Precisam desta pequena ajuda mensal para que possam criar seus filhos fora da aldeia, crianças que foram rejeitadas por serem gêmeos ou por outras razões. Acontece que algumas destas família tem sido "aconselhadas" a desisitrem de receber essa ajuda mensal da ATINI. São famílias que sempre contaram com nossa ajuda financeira, mas que subitamente começam a dispensá-la. Quem estaria por trás disto?

Enquanto isso, muitas crianças continuam morrendo

Orem pela vida das crianças em aldeias onde ainda se pratica o infanticídio. Segundo informações de enfermeiras que coordenam a saúde indígena em Roraima, em cada grupo de 50 crianças que morrem antes de completar 1 ano de idade, 40 delas teriam sido sufocadas com folhas logo depois do parto. Nestas comunidades são rejeitadas crianças deficientes, gêmeas, e também crianças que nascem antes do intervalo desejado de 2 a 3 anos entre as gestações.

Recentemente a ATINI recebeu a denúncia sobre uma criança de uma tribo de Minas Gerais de 1 ano, que deu entrada num hospital de BH com gravíssimo traumatismo craniano. A denúncia foi feita pela médica que atendeu a criança. O acompanhante da criança relatou que o bebê tinha nascido de parto gemelar e que tinha sido espancado pela família. Este mesmo acompanhante alertou a médica que se a criança retornasse para a aldeia com certeza seria morta. Orem pelo bebê que continua internado em estado grave, e por uma intervenção das autoridades mineiras para que ele não seja levado de volta para a aldeia.

Por fim, orem por recursos financeiros e obreiros para a ATINI para que possamos ajudar um número maior de crianças. A ATINI não pode parar, precisamos construir mais casas para receber outras famílias em situação de risco. Precisamos de profissionais missionários que possam cuidar delas. A vida é um dom de Deus e toda criança tem o direito de desfrutar deste dom, com dignidade e em segurança. Independente da origem étnica, criança é criança. E a Palavra de Deus nos exorta a "abrir a boca a favor daqueles que não tem voz" (PV 31.8)
























Kaiti, Iganani e Kaluanã são alguns dos muitos que agradecem sua ajuda. E nós, continuamos contando com suas orações e apoio,

Edson e Marcia Suzuki


DOAÇÕES PARA A ATINI PODEM SER FEITAS ATRAVÉS DA SEGUINTE CONTA BANCÁRIA:

ATINI - VOZ PELA VIDA
AG. 2727-8
CONTA CORRENTE 13.645-X
BANCO DO BRASIL
CNPJ 08.580.772/0001-51

ATINI – VOZ PELA VIDA  é uma organização social, sem fins lucrativos,  formada por índios e não-índios, que atua na defesa dos direitos das crianças indígenas em situação de risco e na busca de um modelo indigenista mais humano.

SCRN 714/715 Bloco F Loja 18
70 761-660  Brasília - DF

Telefones:(61) 8116 0638 (falar com Simone ou Vagner)
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